A valso dos versos (Prólogo)


Pois se logo digo te amo, essa frase incrível e delicada frase se duplica, se mexe e muda de direção.

Dispara sempre que lhe vejo, poderoso rima métrica e entusiasmada vitória (..) versos que sobrevivem e goza de pleno desejo de amor e paixão.

Ela não se esconde se mostra tranquilamente sóbria, como nevoa púrpura! A única razão e o racional, pois só o corpo conhece o corpo e seus esconderijos.

Os versos se insinuam entre se, fazem sonetos entre eles, querem, mais não se doam...
Se toda experiência marca, então os novos versos mudam, mas uma vez delineando o teu perfeito e delicado corpo, que causa temos entre os mais atentos!

Mas eles riem, eles já estão demasiados com tamanha devoção, pois sabem que o poder de enlouquecer lhes pertence, demência eles realmente deixam por onde passam!

Num olhar, como que carinhoso e despercebido, sem maldade! Angelical, encontra-se o desejo, a vontade de medir cada perfeita e honesta parte desses versos! Que desliza entre tuas perfeitas curvas longínquas...

Cada pedaço do corpo, o verso, agora um soneto a mais bela criatura humana já vista percorreu e percebeu o sublime contorno perfeito, um soma das emoções,...

Matemática perfeita, quando as mãos então levantam uma caneta! Platéia eufórica, gritando em voz alta eufemismos...

Der repente do riso fez-se o pranto, quando a esquerda e destrambelhada mão apontou a temível borracha! Silencio e branco como a bruma, uma palidez abateu-se sobre os versos que agora em fim! Provara de uma nova sensação terminal.

De repente não mais que de repente... Letra a letra sumia e os sentidos se afogavam em nada, se desmorono! E os versos agora eram apenas mais uma história a ser novamente escrita por se só em um novo verso.


Robson jucá

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